sábado, 18 de outubro de 2008

SISTEMA RESPIRATÓRIO


A todo o momento estamos respirando. Você inspira, expira. Inspira, expira. Entra o ar, sai o ar. É assim o tempo todo! Você pode estar na escola, correndo, comendo, vendo tevê, dormindo – não importa. É o que está fazendo agora, puxando ar e mandando-o embora.

Mas você tem alguma noção do “porque” respiramos?

A respiração é um processo fisiológico pelo qual os organismos vivos inalam oxigênio do meio circulante e soltam dióxido de carbono. A respiração (ou troca de substâncias gasosas – O2 e CO2), entre o ar e a corrente sanguínea, é feita pelo aparelho respiratório que compreende:

Nariz, cavidade nasal dividida em duas fossas nasais, faringe, laringe, traquéia, brônquios e pulmões com bronquíolos e alvéolos.

Somos formados por células, milhões de células, e cada uma precisa de um pouco de ar. Tem que ter ar para todas! E quando a gente faz um exercício físico, como dançar ou jogar futebol, as células precisam de mais ar. Por isso a gente respira mais depressa e o nosso coração bate mais forte.
O sangue circula dentro de diminutos vasos adjacentes a cada célula corporal e são os glóbulos vermelhos do sangue que levam oxigênio aos tecidos e extraem bióxido de carbono.
Nos pulmões, os glóbulos vermelhos descarregam seu bióxido de carbono no ar e dele tomam sua nova carga de oxigênio. O processo se chama hematose. A difusão de gases: oxigênio e gás carbônico. Devido a esse processo, mediando o sistema respiratório e o sistema circulatório, o sangue venoso, concentrado em CO2 e convertido em sangue arterial rico em O2, é distribuído aos tecidos do organismo para provimento das reações metabólicas das células.


Processo da Respiração


O ar é inalado pelo nariz, atravessa as fossas ou CAVIDADES NASAIS onde é aquecido e umedecido, filtrando pó e alguns gases antes de chegar aos pulmões. O ar pode entrar pela boca também, mas nesse caso não é filtrado. É por isso que dizem: em boca fechada não entra mosca. Para o ar, a boca deve ser como uma rua de mão única: só saída.


OBS.: Todas as vias respiratórias, das narinas até os bronquíolos terminais, se mantêm úmidas pela presença de uma capa de células (epitélio) que produz uma substância chamada muco. O muco umedece o ar e impede que as delicadas paredes alveolares se sequem ao mesmo tempo em que apanha as partículas de pó e substâncias estranhas. Também há células ciliadas. Os cílios são espécies de pelos na superfície da célula que têm um movimento ondulatório. Esses movimentos fazem com que o muco flua lentamente até a laringe. Depois o muco e as partículas que leva presas são deglutidas ou expelidas pela tosse.


Logo o ar vai para a FARINGE. O ar é inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, que o conduz até a laringe. Também constitui a passagem dos alimentos em direção ao esôfago.


Na LARINGE sua função não é só aquela de dar passagem ao ar que se dirige aos pulmões ou que deles sai, mas também aquela de emitir a voz.


Entre a faringe e a laringe se encontra uma espécie de válvula chamada epiglote cuja função é evitar que os alimentos penetrem nas vias respiratórias, ela se fecha quando nos alimentamos e é aberta quando respiramos. Quando engolimos, a laringe sobe, e sua entrada é fechada pela epiglote de modo a impedir que o alimento engolido penetre nas vias respiratórias.


A laringe tem um par de cordas vocais, formadas por tecido conjuntivo elástico, coberto por pregas de membrana mucosa. A vibração que o ar procedente dos pulmões provoca neste par de cordas a formação de sons, amplificados pela natureza ressonante da laringe.
Os sons produzidos na laringe são modificados pela ação da faringe, da boca, da língua e do nariz, o que nos permite articular palavras e diversos outros sons.


A laringe é constituída pela TRAQUÉIA, para onde irá o ar agora, é basicamente um tubo de ar, continuação inferior da laringe. Sua finalidade é apenas passagem de ar. Como o nariz, a traquéia tem um filtro de pêlos, que não deixa que nenhuma partícula passe para os pulmões. A traquéia é revestida internamente pelo epitélio respiratório, e sua lâmina própria é formada por tecido conjuntivo frouxo. A mucosa da traquéia apresenta além das células caliciformes do epitélio, diversas glândulas mucosas. Os anéis cartilaginosos da traquéia são abertos posteriormente e unidos através de musculatura lisa. Os anéis são revestidos externamente por tecido conjuntivo frouxo que se constitui numa camada adventícia.


A traquéia se ramifica e origina os dois brônquios, que após um pequeno percurso entram no pulmão onde se dividem sucessivamente. Quando os brônquios alcançam uma pequena dimensão, a ponto de não se observar em corte, peças de cartilagem, mas somente musculatura lisa ao redor de sua luz, estes passam a ser considerados bronquíolos. A diminuição no calibre destes condutos também é acompanhada por uma transformação nas características histológicas, que a princípio são semelhantes daquelas observadas na traquéia. Os bronquíolos se ramificam dando lugar aos condutos alveolares que ao mesmo tempo originam os sacos alveolares ou alvéolos onde se produz o intercâmbio gasoso.


Alvéolos pulmonares, a estação terminal do sistema respiratório. Aqui o ar é passado ao sangue e começa outra viagem. Para a gente, o principal componente do ar é o oxigênio. Então o sangue vai pegar o oxigênio com seus glóbulos vermelhos e levá-lo até as mais remotas células. E isso acontece em “milésimos de segundo”.


É nos alvéolos também que chega o sangue sujo, com o ar usado. Quando você respira, as células transformam o oxigênio em gás carbônico. Os alvéolos pegam esse ar usado e mandam embora, pelo mesmo caminho por onde entrou: brônquios, traquéia, cordas vocais, laringe, nariz ou boca.
A peça central do movimento da respiração é o diafragma. Ele fica logo abaixo da caixa torácica. Para o ar entrar, ele abaixa e empurra o estômago. Para expulsar o ar, ele dá um empurrão para cima. Portanto, quando você fala, é o diafragma que está mandando o ar para cima.
Enfim, encerra-se o ciclo do sistema respiratório, sua trajetória desde a entrada até sua saída, ou seja, as trocas gasosas.


São relatados abaixo os devidos componentes do sistema com uma maior atenção, referente às funções, estrutura entre outros aspectos.

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